Fenae e Contraf/CUT relançam no Congresso Agenda Legislativa e a Frente em Defesa dos Bancos Públicos
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Fundamentais para o desenvolvimento do País, a geração de emprego e renda, e para a população que mais necessita das políticas sociais do governo, a importância dos bancos públicos ficou evidente nas falas de todos os participantes durante o relançamento da Frente Parlamentar Mista em Defesa dos Bancos Públicos ocorrido, nesta terça-feira (16), na Câmara dos Deputados. No portal da Fenae
Frente relançada simbolicamente nesta terça (16) terá atuação constante da Fenae e Contraf/CUT | Foto: Augusto Coelho
A recriação da Frente foi proposta pela deputada Erika Kokay (PT-DF), com atuação e monitoramento da Fenae (Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa) e da Contraf/CUT (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro).
A deputada enfatizou o “rastro de destruição” deixado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e Pedro Guimarães, ex-presidente da Caixa, no banco público, desde as incessantes tentativas de privatização até os assédios moral e sexual praticados por Guimarães.
“Uma das funções da Frente é construir uma política nacional de combate ao assédio. O que a Caixa passou é uma profunda crueldade”, afirmou a deputada. “É preciso estabelecer uma política de prevenção do assédio, implementar medidas para que isso nunca mais ocorra, além de punir os assediadores. O que aconteceu com a Caixa não pode ser em vão”, acrescentou.
Fantasma da privatização
“O fantasma da privatização agora está distante, mas não podemos retroceder. Sofremos muitos ataques aos bancos públicos e a programas fundamentais como o Minha Casa Minha Vida, o Bolsa Família, o Fies e outros. O momento atual é de reconstrução, inclusive dentro do governo, se necessário”, ressaltou Cardoso, que falou em nome do presidente da Fenae, Sergio Takemoto, que estava presente no evento, mas passou por procedimento cirúrgico que o impossibilitou de discursar no lançamento.
E acrescentou: “A Frente desempenhará um papel fundamental nesse processo.”
Valorização dos empregados dos bancos públicos
A valorização dos empregados dos bancos públicos foi destaque na fala do vice-presidente do DIAP, Rodrigo Britto. Além de explicar o trabalho de articulação no Congresso, citou a importância da mobilização dos trabalhadores para impedir a aprovação de projetos que prejudiquem os bancos públicos, os empregados dessas instituições e, consequentemente, a população.
“A categoria bancária é a mais organizada, a única no País que tem Convenção Coletiva de Trabalho, terá capacidade de barrar esses projetos e avançar nas propostas que garantam mais qualidade de vida aos trabalhadores”, disse Brito.
Agenda Legislativa e Caderno dos Estados
Na ocasião, a Fenae e a Contraf/CUT lançaram a Agenda Legislativa, que reúne mais de 90 proposições em tramitação no Congresso que impactam a categoria bancária, a Caixa e os serviços oferecidos à população.
Outro material foi o Caderno dos Estados 2023, com dados dos principais serviços sociais e das políticas públicas do governo que são operadas pela Caixa em cada estado do País.
O conteúdo pode subsidiar administrações municipais e estaduais, parlamentares e pesquisadores e imprensa sobre o papel essencial da Caixa no Brasil.
Leia a íntegra da matéria no portal da Fenae