Elaborado em março, o estudo do Dieese (Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos) revela que “o governo federal insistiu em valores baixos e critérios de concessão restritivos que tornariam o auxílio incapaz de garantir sequer a segurança alimentar dos brasileiros e brasileiras”, está no documento.

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“Agora, na nova fase de concessão do auxílio, o governo federal definiu que o valor será de R$ 250 e somente uma pessoa por família poderá recebê-lo. Esta é uma condição bastante diferente da anterior, que permitia dois benefícios por família.”

“No mesmo sentido, foi feita uma redução no valor a ser recebido pela mulher provedora de família monoparental, que terá acesso, mensalmente, a R$ 375 em vez de duas cotas do benefício base, que totalizariam R$ 500. O governo incluiu também uma nova categoria de família, a unipessoal, para a qual o valor do benefício será de R$ 150 mensais.”

Valor do benefício e a cesta básica
“O valor do Auxílio Emergencial na primeira fase do programa foi estipulado em R$ 600 para, ao menos, garantir segurança alimentar aos brasileiros e brasileiras. Em março do ano passado, a cesta básica nas maiores capitais do País estava acima de R$ 500.”

“Agora, o valor base do benefício foi estabelecido em R$ 250, enquanto a cesta básica nas maiores capitais brasileiras está acima dos R$ 600 — como em São Paulo (R$ 639,47), Florianópolis (R$ 639,81), Porto Alegre (R$ 632,67) e Rio de Janeiro (R$ 629,82), de acordo com a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, do Dieese, em fevereiro de 2021”, revela o estudo.

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