Por 7 votos a 4, a CPI da Covid-19 no Senado aprovou, nesta terça-feira (26), o relatório final do senador Renan Calheiros (MDB-AL). Em seguida, em homenagem e solidariedade aos mais de 606 mil mortos por covid-19, o colegiado fez 1 minuto de silêncio. O texto aprovado pede o indiciamento de 78 pessoas e 2 empresas; totalizando 80 indiciamentos.

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Com relatório aprovado, o presidente da CPI, senador Omar Aziz (centro) disse: “vamos encaminhar [o texto] aos órgãos competentes para fazer justiça ao povo brasileiro”

Ao proferir o último discurso que realizou na condição de relator da CPI, Renan Calheiros chamou, na noite desta terça-feira, o presidente Jair Bolsonaro de “despreparado”, “desonesto”, “caviloso”, “arrogante”, “autoritário”, “homicida”, entre outras adjetivações.

O relatório chancelado elaborado por Renan passou por modificações e mais 10 nomes foram incluídos.

Nesta terça-feira, no entanto, no início da reunião, pela manhã, houve a inclusão do nome do governador do Amazonas, Wilson Lima (PSC), de Marcellus Campêlo, ex-secretário de Saúde do estado, na lista. Portanto, o total de pedidos de indiciamentos subiu para 80, conforme pode ser lido no final desta matéria.

Votaram a favor do relatório, os senadores: Eduardo Braga (MDB-AM), Renan Calheiros (MDB-AL), Tasso Jereissati (PSDB-CE), Otto Alencar (PSD-BA), Humberto Costa (PT-PE), Randolfe Rodrigues (Rede-AP) e Omar Aziz (PSD-AM). Votaram contra o relatório e em defesa do governo e do presidente Jair Bolsonaro: Luis Carlos Heinze (PP-RS), Eduardo Girão (Podemos-CE), Marcos Rogério (DEM-RO) e Jorginho Mello (PL-SC).

Ao encerrar a reunião, com relatório aprovado, o presidente da CPI, senador Omar Aziz disse: “vamos encaminhar [o texto] aos órgãos competentes para fazer justiça ao povo brasileiro”.

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