Desemprego, fome e pandemia
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Na quarta, 26 de maio de 2021, em frente ao Congresso Nacional, em Brasília, as centrais sindicais e os movimentos sociais realizaram manifestação histórica que merece ser repercutida e vitoriosa em suas reivindicações.
Francisco Sales Gabriel Fernandes, Chico*
Cumprindo os protocolos sanitários e apresentando aos parlamentares a Agenda Legislativa de interesse dos trabalhadores, organizada pelo DIAP, os manifestantes exigiram o retorno urgente do auxílio emergencial de R$ 600 mensais para quem precisa, até o fim da pandemia, vacinas e rapidez na vacinação para todos contra a Covid, e medidas que acabem com o desemprego, o desalento e a fome.
O Brasil, infelizmente, caminha para as 500 mil mortes por Covid, principalmente por culpa do negacionismo e da irresponsabilidade do atual governo federal e seus apoiadores.
Que a CPI da Pandemia no Senado consiga resultado justo, apontando os culpados pelo genocídio que, aliás, já sabemos muito bem quem são, e a punição exemplar dos mesmos!
Neste contexto, de desgoverno e crises, o desemprego atingiu segundo o IBGE, o número recorde de 14,8 milhões de brasileiros, que somado aos subocupados, desalentados e aos que não têm disponibilidade para trabalhar alcança 33,2 milhões de pessoas. Uma tragédia!
Resistir sempre
Temos então de continuar nossas lutas em defesa dos interesses da classe trabalhadora, no dia a dia das fábricas e empresas, enfrentando a exploração e as injustiças.
Temos que continuar cobrando do Congresso Nacional a votação da Medida Provisória 1.039 e o retorno do auxílio de R$ 600, promover e incentivar ações de solidariedade contra a fome e encontrar — nos debates democráticos com a sociedade brasileira —, rumos políticos melhores e mais saudáveis para o País.
(*) Presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Mococa e região e vice-presidente da Federação dos Metalúrgicos do Estado de SP