De que lado estamos?
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Para nós, trabalhadores e trabalhadoras, a briga de Lula com o tal do “mercado” tem lado sim e, é claro, que o presidente da República está nos defendendo e a todos aqueles que dependem de seus salários ou alguma forma de renda, que seja por meio de qualquer programa social.
Eliseu Silva Costa*
Não nos interessa inflação alta, juros abusivos, ou a interpretação do Banco Central que defende economia que serve apenas aos que controlam grandes e improdutivos capitais financeiros, com lucros excessivos que ficam cada vez mais nas mãos de menos pessoas ou grupos.
Por ter seu governo direcionado aos menos favorecidos, dentro de lógica econômica simples, que propõe distribuição de renda mais justa para todos, com mais empregos, melhores salários e inclusão econômica e social.
E que fortaleça cada vez mais o mercado consumidor e faça a roda virtuosa da economia girar. O presidente bate de frente com o poder do capital financeiro que especula, concentra riquezas para poucos e exclui cada vez mais pessoas e empresas que batalham diariamente por sustento digno.
Vivemos em País rico — já somos novamente a 8ª economia mundial —, mas com população empobrecida por sistema cruel de divisão destas riquezas.
E, para piorar ainda mais as coisas, temos o pior Congresso Nacional que a História do Brasil já conheceu, composto em sua maioria não por opositores sérios e qualificados que trabalham para o bem da Nação. Mas sim por “predadores” do debate e da democracia que atuam apenas em prol dos próprios interesses.
Portanto, não vamos nos iludir. Por trás de toda esta briga que envolve o governo Lula, o Banco Central, a alta do dólar e seus efeitos maléficos está a tentativa de “construção” do caos econômico e político.
Estão interesses claros para desestabilização e empobrecimento cada vez maior da população trabalhadora no sentido de enfraquecer cada vez mais a proposta de vida digna e inclusiva para nosso povo.
Neste embate, que nos interessa diretamente, temos lado sim e estaremos sempre nos mobilizando com àqueles que defendem os interesses da classe trabalhadora que, de qualquer forma, é aquela que produz e gera toda a riqueza do País.
(*) Presidente da Federação dos Metalúrgicos do Estado de São Paulo