Diante das movimentações do candidato Rodrigo Pacheco (DEM-MG) à presidência do Senado, o MDB quer antecipar a definição do nome que pretende lançar na disputa. Pacheco tem o apoio do atual presidente, Davi Alcolumbre (DEM-AP) e do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). A eleição ocorre em 1º de fevereiro.

gomes tebet braga senadores mdb
Senadores do MDB em plenário: Eduardo Gomes (TO), Simone Tebet (MS) e Eduardo Braga (AM) | Foto: Marcos Oliveira | Agência Senado

A bancada vai se reunir, na próxima quinta-feira (14), em busca de consenso. A expectativa é para que o encontro já tenha a participação de 2 novos filiados: os senadores Veneziano Vital do Rego (PB) e Rose de Freitas (ES).

Leia também:
MDB age para evitar apoio do PT a candidato de Alcolumbre no Senado, na Folha de S.Paulo

Em paralelo, uma ala do partido, dono da maior bancada da Casa, ainda tenta atuar para garantir posição de neutralidade do Palácio do Planalto. A ofensiva é encabeçada pelos 2 líderes, senadores Eduardo Gomes (MDB-TO), do governo no Congresso, e Fernando Bezerra (MDB-PE), na Casa, que têm novo encontro agendado com o presidente Jair Bolsonaro nesta sexta-feira (8).

Apesar do esforço, segundo relatos, o presidente tem emitido sinais de que estaria fechado com o nome de Pacheco, já que o fiador da candidatura é o atual mandatário do Senado, Davi Alcolumbre. O nome também conta com o respaldo, nos bastidores, do senador Flavio Bolsonaro (Republicanos-RJ).

Se a configuração for mantida, a leitura de parte da bancada é que só restará ao MDB ir para a disputa com candidato que represente maior independência em relação ao Executivo. Nessa direção, 2 nomes são cogitados: Simone Tebet (MS) e Eduardo Braga (AM).

Nesse movimento, o partido inclina-se por Simone Tebet, em razão dos novatos do “Muda Senado”. Se o candidato for Braga pode conquistar a oposição, pois tem boa relação com o grupo. Se o MDB se posicionar pela independência Casa, aí pode ter o apoio do PT, que reúne 6 senadores.

Como consequência de todas essas articulações cogita-se ainda que Renan Calheiros (MDB-AL) ou Eduardo Braga assuma a CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do senado.

Se a configuração for mantida, a leitura de uma parte da bancada é que só restará ao MDB ir para a disputa com um candidato que represente maior independência em relação ao Executivo. Nessa direção, dois nomes são cogitados: Simone Tebet e Eduardo Braga.

Nos cálculos de emedebistas, o cenário ideal para viabilizar a candidatura é iniciar a campanha com o apoio do bloco formado pelo Podemos e o PSDB, que soma 17 parlamentares.

As siglas têm reunião marcada para a próxima sexta (15). Os tucanos, com 7 senadores, já indicaram que pretendem seguir o princípio da proporcionalidade e apoiar o nome da maior bancada da Casa.

Outro apoio considerado estratégico para o MDB é o do Progressistas, com 7 senadores. A cúpula da sigla avalia a possibilidade, e deve tomar decisão até semana que vem. Na bancada, há preferência pelo nome de Braga, líder do partido no Senado, que mantém conversas com o presidente nacional do PP, Ciro Nogueira (PI). (Com CNN Brasil)

Nós apoiamos

Nossos parceiros