A CPI da Covid-19 foi instalada no Senado em 27 de abril. O objetivo foi investigar as ações, omissões e inações do governo federal no enfrentamento à emergência pública de saúde causada pela pandemia do novo coronavírus.

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Em cerca de 6 meses de trabalho, a CPI fez 66 reuniões — 58 dessas destinadas a depoimentos

A comissão também examinou a aplicação de verbas federais repassadas a governos estaduais e prefeituras. Uma das tarefas foi ouvir testemunhas para reunir informações que embasaram o relatório final da CPI.

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A seguir, breve resumo dos depoimentos prestados à CPI.

Os números da CPI
Com o fim dos trabalhos da CPI no Senado, e com a entrega do relatório final para debate e votação dos membros, nesta terça-feira (26), o colegiado apresentou balanço da atuação desde a instalação da investigação, em abril de 2021.

Em cerca de 6 meses de trabalho, a CPI fez 66 reuniões — 58 dessas destinadas a depoimentos.

Foram ouvidas 61 pessoas, além das vítimas da covid-19. Dos 1.582 requerimentos apresentados, 1.062 foram apreciados. O colegiado aprovou 251 transferências de sigilos — fiscal, bancário, telefônico e telemático.

A CPI expediu 2.669 ofícios e recebeu 2.792 documentos, além de 71.957 arquivos contendo documentos ostensivos e 4.251.840 arquivos com documentos sigilosos. Os dados estão no relatório final do senador Renan Calheiros (MDB-AL), cujo resumo foi lido na última quarta-feira (20).

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