O presidente da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), marcou para 13 de dezembro, uma quarta-feira, as sabatinas de Flávio Dino, para o STF (Supremo Tribunal Federal), e de Paulo Gonet, para a PGR (Procuradoria-Geral da República).

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Presidente do Senado afirmou que a Casa fará período de esforço concentrado, de 12 a 15 de dezembro, para votar as indicações do governo | Foto montagem: Flávio Dino e Paulo Gonet

Ambos serão sabatinados para que, depois, os senadores votem, em plenário, pela aprovação ou não para os respectivos cargos.

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), afirmou que a Casa fará período de esforço concentrado, de 12 a 15 de dezembro, para votar as indicações do governo.

“Vamos fazer a apreciação de todas essas autoridades até o final do ano. Ficará a cargo das comissões do Senado o timing para realizar sabatinas, fazer a apreciação e encaminhar à Presidência para a designação de pauta. Nossa intenção é estabelecermos um esforço concentrado entre os dias 12 e 15 para presença física dos senadores, considerando que essa apreciação se dá por voto secreto”, declarou Pacheco.

Relator da indicação de Dino
A indicação do atual ministro da Justiça, Flávio Dino, para ministro do STF vai ser relatada pelo senador Weverton Rocha (PDT-MA).

A expectativa é de que não haja dificuldades para a aprovação de Dino. Nas eleições de 2022, ele foi eleito senador pelo Maranhão, estado que governou por 8 anos, e assumiu depois o Ministério da Justiça.

Quando da última indicação para o STF, a do ex-advogado de Lula, Cristiano Zanin, a oposição só conseguiu 18 votos contrários, enquanto 58 senadores foram a favor. São necessários 41 votos para a aprovação.

Como ministro da Justiça, Dino foi fundamental para impedir o golpe do dia 8 de janeiro e prender os envolvidos. Por isso, foi escolhido como “alvo” das fake news e ataques dos bolsonaristas.

Ele também participou ativamente da Operação Escola Segura, que investigou e desmantelou grupos criminosos que organizavam e incentivavam ataques contra escolas.

Dino, 55 anos, é formado em direito pela Ufma (Universidade Federal do Maranhão) e mestre pela Ufpe (Universidade Federal de Pernambuco). Foi juiz federal da 1ª Região entre 1994 e 2006 e presidente da Ajufe (Associação dos Juízes Federais do Brasil).

A indicação de Gonet, que ocupa o cargo de procurador-geral eleitoral, terá como relator o líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA). (Com informações do jornal Hora do Povo)

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